terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Comunicado

Peço seja veiculado na Rede o seguinte esclarecimento: Conforme tomaram conhecimento através do informe de Euclides Lopes do MAPI - PDT/RJ, no Boletim da Rede no último dia 20, cumpre-me esclarecer, como integrante do Movimento de Resistência Leonel Brizola - MRLB, que em virtude da direção regional do partido não ter cedido o auditório do PDT para a homenagem a Brizola, seguida do lançamento do MRLB, este foi lançado na missa pelos 87 anos de nosso comandante, se vivo fosse, às 11 horas do dia 22/01.

Lembramos que a melhor forma de homenageá-lo é esta que o Movimento faz: o resgate do ideário do PDT, de suas lutas e das boas práticas políticas, que se encontram no manifesto de fundação do Movimento, distribuído na ocasião. Lembro-me que o velho Lysâneas Maciel, de quem tive a honra de ser assessora na Câmara Municipal, comentando sobre a Carta de Lisboa, dizia que o parágrafo inicial foi incluído na Carta por sua sugestão. Nele está escrito que o Encontro foi realizado em Lisboa porque os militares não permitiram que fosse realizado “no lugar mais adequado: a Pátria brasileira”.

Também fomos obrigados a lançar o Movimento na missa na Igreja São José porque os dirigentes atuais do PDT regional se julgam donos do partido, não permitindo que o Encontro se realizasse no lugar mais legítimo: a sede do partido, que pertence a todos os filiados e militantes. Portanto, fica esclarecido para os companheiros a não realização do ato veiculado pelo companheiro Euclides Lopes. E de resto, "À guerra cavaleiros esforçados! Pois os anjos sagrados em socorro já estão em terra. À guerra!“ Gil Vicente.

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem. Maria Helena S. Oliveira, Movimento Sindical Nacional/PDT

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Atenção:

LANÇAMENTO
O Movimento de Resistência Leonel Brizola, terá seu manifesto de constituição lançado em 22/01/2009, quinta-feira, às 18:00 horas, na sede do Partido Democrático Trabalhista, que se situa na Rua Sete de Setembro nº 141, Centro - Rio de Janeiro - RJ. Contamos com a presença dos autênticos pedetistas, tanto os fundadores, como os novos militantes.
Prestaremos homenagens ao Líder Leonel de Moura Brizola, que se estivesse vivo completaria 87 anos de idade.
Teremos palestras de notáveis pedetistas, que nos brindarão com relatos sobre a vida e obra de Leonel Brizola.
"À guerra, cavaleiros esforçados! Pois os anjos sagrados em socorro estão em terra. À guerra!" Gil Vicente.

Euclides Lopes - PDT/RIO e MAPI - Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA LEONEL BRIZOLA

Passando por cima dos ensinamentos históricos, que se encontram nas raízes de formação do trabalhismo, a atual direção estadual do PDT, submete o partido a um processo de degradação de tal maneira que de legenda gloriosa, hoje se confundo com qualquer partido de aluguel.

O programa e o estatuto do partido, são continuadamente violados conforme ocorreu agora na convenção que passamos a relatar tais e tantas manipulações e distorções que representam uma traição à memória de nossos fundadores – Vargas, Jango e Brizola. Passamos então a expor lances por lances dessa trágica situação que se abateu sobre o PDT. Contamos assim com a sua compreensão parra acompanhar um mar de irregularidades de que fomos vítimas.

RIO SE REUNE COM VIEIRA DA CUNHA – Um grupo de ex-deputados federais do RJ em Brasília, após cerimônia de comemoração de 20 anos da Constituição, mantém conversação com Deputado Vieira da Cunha, presidente em exercício do PDT, reclamando que até aquela data não havia nenhuma manifestação da executiva nacional sobre a data das convenções estaduais. Por força de disposição estatutária, a data da convenção estadual é ato assinado pelo presidente nacional do Partido. O presidente explicou que estava de viagem marcada; mas viria ao Rio no dia 01 de dezembro, para definir a situação.

LUPI SE SUBSTITUI AO ESTATUTO – Ocorre que, após alguns dias do encontro com o Deputado Vieira da Cunha, o Ministro do Trabalho, Sr. Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, reúne em almoço a bancada dos deputados estaduais, alguns membros da executiva e alguns agregados seus e, entre garfadas de almoço festivo, notifica que a convenção aconteceria em 29 de novembro.

O Ministro se atribui desta forma poderes de substituir a direção nacional do partido, a direção estadual que, segundo o artigo 43 do estatuto teria que reunir para traçar as normas da convenção estadual. O Diretório Estadual chega a ser convocado mas a reunião é desmarcada por duas vezes.

Algo de estranho já se podia perceber estava sendo tramado pela direção do Partido.

684 APOIAM A CHAPA DE VOLTA ÀS ORIGENS – Está aberto prazo para o registro da chapa. Estamos trabalhando intensamente a fim de oferecer uma alternativa ao descontentamento flagrante com a direção estadual. Logramos obter 684 expressos consentimentos para compor a chapa de pouco mais de 300 integrantes. Enfrentamos a resistência do Secretário Geral Carlos Correa em receber o registro de nossa chapa que cumpria todos os requisitos legais, inclusive o apoio de 1/3 dos membros do Diretório.

Retornamos no dia seguinte, 25 de novembro, par assistir à conferência da nossa chapa, a qual foi feita por três membros da executiva: Maneschi, Elma, Loureiro e mais o funcionário Rafael, existindo um recibo passado pela Tesoureira Elma Fuentes, atestando a correção da chapa registrada.

Ao invés de cumprir a disposição estatutária que atribui ao Diretório Estadual competência para aprovar as normas da Convenção, alguns membros da executiva estadual (José Bonifácio e Carlos Correa), definem essas normas tais como tempo de duração da Convenção, nomeação dos delegados zonais e Colégio eleitoral da própria Convenção.

Anote-se: até hoje desconhecemos a real composição da chapa da situação. A Comissão Eleitoral confunde-se dessa maneira com integrantes da própria Direção Estadual – José Bonifácio e Carlos Correa.

A CHAPA AGORA É ÚNICA – Os representantes da chapa "Volta às Origens -Brizola Vive" – Carlos Alberto Cão, Vivaldo Barbosa, Ronald Barata e Maria Helena são impedidos, dia 29 de novembro, pela Sra. Célia Lupi, com utilização de vários seguranças, de assistir a instalação da Convenção. Somente depois de instalada a Convenção, uma hora depois, puderam ingressar no ambiente. De forma quase monossilábica, o Presidente em exercício do PDT, José Bonifácio se nega a exibir o registro e a composição da chapa da situação e informa ter CASSADO o registro da chapa "Volta às Origens - Brizola Vive" sem precisar os motivos.

LUPI COMANDA ESPETÁCULO – O Ministro Carlos Lupi, embora licenciado da Presidência das Executivas Estadual e Nacional, consegue arrancar (eis a expressão correta) do Deputado Arnaldo Viana, na manhã da votação (29 de novembro), o seu expresso consentimento para ter o seu nome incluído na da situação. Estava vencido já prazo de registro de chapa. Com o mesmo desrespeito é a situação do Sr. Rubens Rezende, que sobe para votar e se apresenta como Delegado do Município de Petrópolis, desmentido no entanto por três representantes daquela municipal.

Em Petrópolis, em Duque de Caxias, em Volta Redonda, em Itaboraí, em Rezende as irregularidades são de uma clareza meridiana que ninguém pode acobertá-las. A continuar tais situações, está aberto o caminho para a deterioração em definitivo do PDT.

RECORREMOS AO JUDICIÁRIO – No rol das irregularidades devemos observar e anotar que em nosso Estado, dos 92 Diretórios Municipais, 75 estão com Comissões Provisórias. O Estatuto do PDT é de uma clareza meridiana: é preciso que o Partido esteja organizado em 20% dos municípios. Sabidamente isso não ocorre no Rio. Para garantir os nossos direitos, recorremos ao Poder Judiciário, pedindo liminar para adiamento da Convenção do dia 29.. A Sra. Juíza despachou favoravelmente para em seguida reformular a sua posição, em face da argumentação mentirosa da Direção Estadual. Um outro recurso à Justiça, reivindica o direito de voto dos Delegados Zonais, Era tão líquido e certo à luz do Estatuto que a Sra. Juíza achou que não havia como burlar e não devia interferir. Acontece no entanto que a Executiva Estadual, em desrespeito ao entendimento judicial, cassa o direito de voto dos Delegados Zonais, e dando o direito de voto a apenas 17 Delegados pela própria executiva nomeados.

O momento reclama assim dos pedetistas, a denúncia e ação. Passividade jamais. Para enfrentar essa situação, instituímos o Movimento de Resistência Leonel Brizola que pretende ter atuação em nível nacional, para o que esperamos contar com sua adesão e participação.

Em 22 de dezembro de 2009, Ronald Santos Barata.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

MTE

No dia 24 de abril, em reunião com o Ministro de Assuntos Estratégicos, o Ministro da Previdência, um representante do Ministério do Trabalho, o Secretário Geral da Presidência e seis centrais sindicais, o presidente Lula aprovou o documento "Diretrizes a Respeito da Reconstrução das Relações entre o Trabalho e o Capital no Brasil", elaborado pelo Mr. Mangabeira Unger. Recomenda mudanças radicais na Previdência Social e na CLT, visando a reduzir os custos do emprego e incluir, em nova CLT, os informais e os terceirizados.

Preconiza a substituição da CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A FOLHA SALARIAL por um IMPOSTO. É inadmissível, pelas conseqüências, que isso venha ocorrer. Se deixar de ser CONTRIBUIÇÃO, não mais será receita exclusiva da Previdência, pois IMPOSTO, como é sabido, além de ser repartido com os Estados e Municípios,será recolhido para o Tesouro e não para o INSS. Tudo sob o cínico argumento de reduzir um falso déficit da Previdência que, na verdade, é superavitária.

A autonomia da Previdência Social e os direitos previdenciários já estão bastante débeis devido a duas Reformas da Previdência, à implantação do famigerado Fator Previdenciário, reajustes dos benefícios rebaixados, renúncias contributivas, quatro REFIS que parcelaram dívidas de caloteiros em vinte anos, transferência dos procuradores do INSS para a AGU-Advocacia Geral da União, anexação da Secretaria da Receita Previdenciária à Receita Federal etc.

Lembro que a Previdência é social, publica, não é estatal e, como tal, deve ser gerida com autonomia pelos trabalhadores ativos e aposentados, pelos empregadores e pelo governo.

O regime trabalhista criado por Vargas, não é nem nunca foi, como afirmado na citada reunião, obstáculo à contratação de trabalhadores. Haja vista os recentes e expressivos aumentos da mão de obra formal. O que leva o empresário a contratar mão-de-obra é a demanda; se há procura, aumenta a produção. É a imutável, simples e conhecida lei da oferta e da procura. Se não houver procura, não se aumentará a produção nem com mão-de-obra escrava.

Prezados companheiros,

Na verdade, o que as forças afinadas com o neoliberalismo buscam, é o aprofundamento das diretrizes do Consenso de Washington que FHC e Lula subscreveram, sorrateiramente, em 1989.

Por isso, conclamamos nossos dirigentes e nossos parlamentares a apoiarem o projeto de Lei do Senador Paulo Paim, aprovado pelo Senado, e a rejeitarem, com firmeza, as propostas citadas no documento governamental, que não podem, sob pena de traição ao Partido, obter voto favorável de nenhum parlamentar do PDT.

É muito estranho que matéria da atribuição e responsabilidade do Ministro do Trabalho e Emprego, seja acometida a um outro ministro e o responsável formalmente, nem tenha participado da reunião e, docilmente, não ter reclamado. .

Em junho de 2008

RONALD SANTOS BARATA

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Autoritarismo, estágio para o fascismo

Sábado último, dia 29/11, a Executiva Estadual do PDT no Rio de Janeiro realizou uma Convenção, convocada irregularmente, para eleger novo Diretório. Fixou as normas, tarefa exclusiva do Diretório Regional, que não reuniu, pois a Executiva cancelou as reuniões que ela mesma convocara para os dias 17 e depois para 24/11.
Assim, as normas unilaterais, já viciadas na origem, continham outras irregularidades, além de estabelecer apenas três horas de duração para a eleição, quando há municípios cujas viagens até a Capital demoram até cinco horas, dez horas de ida e volta. Já com data estabelecida, não divulgaram para que não houvesse tempo de descontentes formarem chapa. Todavia, a chapa VOLTA ÀS ORIGENS PDT - BRIZOLA VIVE, recebeu 607 Expressos Consentimentos; mais que os 327 exigidos.

A chapa foi registrada no prazo, 24/11, atendendo a todas as exigências baixadas pela Executiva. Houve resistência para efetuarem o registro, finalmente consumado, mas os dirigentes partidários negaram-se a exibir a chapa deles. Dia seguinte, por sua convocação, a chapa Volta às Origens compareceu à sede do Partido para conferência da relação de nomes com os Expressos Consentimentos. Tudo correto. Todavia, novamente foi negada a apresentação da chapa dos subalternos do ministro Carlos Lupi.

Não houve convocação para cumprimento de qualquer exigência. Ao contrário, o Secretário recusou-se a receber um expediente solicitando ligeira retificação. Três dias depois de encerrado o prazo para registro, negaram-se novamente a mostrar a chapa deles. E vários companheiros ainda estavam sendo contatados para concederem Expresso Consentimento, que foram entregues até no dia da Convenção.

No horário da abertura da Convenção, quatro representantes da chapa "Volta às Origens" tentaram entrar no recinto da Convenção, mas foram impedidos. O direito de participarem da abertura dos trabalhos foi negado. Somente uma hora e meia depois, foi permitido o ingresso, mas na qualidade de Delegados e não de representantes da chapa. No contato com o presidente do Partido, ficamos sabendo que haviam CASSADO a chapa. Arbitrariamente, depois de terem registrado, e sem apresentarem nenhuma exigência. Também cassaram o direito a voto dos delegados dos Diretórios Zonais, violando acintosamente o art. 38 do estatuto do Partido que diz: "A Convenção ...Compõe-se dos membros titulares do Diretório Estadual, dos Deputados Estaduais e Federais na unidade federada e dos delegados dos Diretórios Municipais e Zonais..."

Assim, os aprendizes de fascistas concorreram sozinhos, com chapa que nem registrada foi. Receberam Expresso Consentimento até durante a votação. Aparelharam descaradamente; utilizaram recursos materiais e financeiros do Partido, não para a realização da Convenção, mas para a chapa da situação. Até dois advogados do Partido foram usados pela chapa. Esses profissionais, por ética, deveriam ter recusado, pois a outra chapa também é de filiados, grande número de membros do Diretório e até quatro membros da Executiva Estadual, que não são chamados para as reuniões.

Tantas irregularidades e violências (havia cerca de vinte seguranças, alguns armados), intimidando e ameaçando os componentes da chapa dos oposicionistas aos desvios ideológicos, éticos e de princípios, cometidos desde a morte de Brizola.

O presidente nacional, Vieira da Cunha, havia marcado de vir ao Rio de Janeiro no dia 1/12, para discutir a realização da Convenção, que não estava marcada.

Vai haver recurso à Direção Nacional e à Justiça. O pequeno grupo inicia de descontentesl, hoje é composto de centenas de companheiros(as) brizolistas autênticos, probos e aguerridos. Vamos prosseguir na luta pela re-fundação do Partido, que voltará a ser defensor dos princípios estatutários e programáticos.


Ronald Santos Barata, integrante da chapa "Volta às Origens - Brizola Vive".

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Os donos do PDT

O dia 29 de novembro ficará na memória de muitos pedetistas do Rio, como divisor de águas com relação a valores como respeito, democracia, padrões éticos e morais, entre outros. Não é necessário recapitular acontecimentos já mencionados nessa Rede pelos companheiros Ronald Barata e Euclides, com relação à Convenção Estadual do PDT/Rio. Estes, e cerca de 600 outros militantes e quadros partidários do quilate de Paulo Ramos, Vivaldo Barbosa, Caó, José Maurício Linhares, Fernando Bandeira, Manoel Valim, Eduardo Costa, José do Vale, Antonio Francisco, Ivete Pantaleão, Albertina Néri, Yolanda, apenas para citar alguns dos integrantes da chapa de oposição à Convenção do partido ousaram no sábado, enfrentar a máquina do partido.
Não é preciso dizer que essa Convenção foi ilegal, o estatuto do partido rasgado e com certeza, será impugnada, para que prevaleça a boa prática partidária e a convivência entre militantes jogados uns contra outros pela incúria dos atuais dirigentes. Após a morte de Brizola o partido foi pouco a pouco perdendo sua razão de ser, ou seja, o instrumento de trasformação da sociedade fundado nos legados trabalhistas de Vargas, Jango e Brizola, para tornar-se correia de transmissão do governo Lula. Desde a equivocada decisão de compor a base desse governo, quadros importantes se afastaram: Arnaldo Mourthé, José Augusto Ribeiro, Gilberto Vascncellos, Aninha Reuber dentre outros. Um pouco antes, Nilo Batista e Verinha. Todos muito próximos de Brizola.
As reuniões tornaram-se burocráticas, com a leitura de relatórios sobre quantos prefeitos e vereadores foram eleitos Brasil afora, sem o menor questionamento sobre a qualidade deles. O debate tornou-se incômodo para as atuais direções que fogem dele como o diabo da cruz. Foi instituída uma espécie de culto a personalidade do dirigente maior que mereceu por dois anos retrato gigantesco na entrada do partido (à moda de Stalin, que, diga-se de passagem, fez jus por ter esmagado as grandes divisões nazistas na Grande Guerra Pátria).
O PDT é o conjunto dos filiados e da militância que nas ruas resistiram bravamente às privatizações de Collor, de Itamar (CSN) e principalmente de FHC, lutando pela soberania nacional, princípio caro ao PDT. Além dessa militância aguerrida tem suas direções zonais, municipais, estaduais e a nacional. Mas não tem dono e não pode se transformar no partido do “sim senhor” como querem, com seguranças na porta e viaturas policiais nas imediações. Afinal, o que temem?

Maria Helena S. Oliveira, integrante da chapa "Volta às Origens - Brizola Vive".
(publicado na Rede PDT em 01/12/08).